
Como novo consumidor acelera investimento em galpões logísticos
E-commerce e mudança de hábito do brasileiro
Muitos segmentos mudaram durante a pandemia. Diversas áreas encolheram, entretanto o e-commerce se expandiu durante toda a pandemia e viu nesse momento o seu maior crescimento por conta das mudanças de hábito do consumidor brasileiro.
Em um mundo com um toque ‘apocalíptico’, como foi o ano de 2020, o e-commerce alavancou as vendas e cresceu no Brasil cerca de 75%/ano, segundo estudo realizado pela NZN Intelligence. Feito incrível comparado aos outros anos.
Esse setor já vinha crescendo, entretanto, os novos dados mostraram que por conta de uma forte mudança de comportamento do consumidor, a área se tornou ainda mais confortável e acessível. Principalmente, porque o e-commerce passou a dar mais programas de desconto exclusivos oferecidos por sites de grandes varejistas.
A relação entre e-commerce e os galpões e condomínios logísticos
Como sabemos, o e-commerce expandiu seu setor em mais de 70%. Diante deste cenário, a procura por centros logísticos mais modernos aumentou.
Esse impacto tão repentino do comércio eletrônico empurrou toda uma cadeia logística a olhar para o setor de locação de galpões, sobretudo por ser uma opção adequada para atender ao novo perfil imediatista de entregas.
As empresas precisaram ampliar seus centros de armazenagem e distribuição, por conta disso, a procura por centros logísticos tornou a demanda excessiva, mas muito bem-vinda para o mercado de aluguel e/ou construção de galpões e condomínios logísticos.
Segundo o jornal ‘Monitor Mercantil’, só no primeiro semestre, a quantidade de galpões alugados no estado de São Paulo, nestes dois últimos anos, equivale a 76% do realizado em todo o ano de 2019.
As locações atingiram 394 mil metros quadrados no primeiro semestre – número barulhento para um setor que ainda passa por uma fase inicial no Brasil.
Por mais que com a vacinação e a abertura do comércio já estejam girando, a procura por galpões e condomínios não parou depois de 2020.
Esse setor é tendência em alta, principalmente, para o mercado que necessita armazenar produtos que são vendidos na internet, bem como o setor de serviços.
Além disso, muito do setor de engenharia e construção está atrelado a esse crescimento, digamos, inesperado.
Com uma alta demanda por esses galpões e condomínios logísticos, um alto investimento do mercado privado colocou mais verba nessas atividades, aquecendo novos projetos de engenharia.
<H3> Galpões e condomínios logísticos são tendência no e-commerce
Toda essa tendência ‘self-storage’, como é acunhado, intensificou-se muito na pandemia, por conta dos espaços pequenos dentro de grandes centros, para pequenos lojistas que, principalmente, vendem online, em sites próprios ou até mesmo para marketplaces gigantescos.
É nessa etapa que encontramos a questão de engenharia! São empreendimentos que exigem conhecimento técnico, desde a escolha do local até os sistemas construtivos.
De acordo com a AECweb, hoje, no Brasil, existem 6,2 milhões de m² construídos, o que corresponde a 113 condomínios industriais, e deve crescer para 18,7 milhões de m² nos próximos quatro anos.
Nessa trajetória, estão sendo construídos 2,4 milhões de m². A região Sudeste tem 70% do estoque de condomínios existentes no país. No eixo São Paulo-Campinas estão todos os grandes players do setor.
<H2> Para o e-commerce são empreendimento diferenciados
Atualmente, o e-commerce é a maior força motriz para o crescimento dos condomínios logísticos.
No Brasil, o e-commerce manteve crescimento de dois dígitos nos últimos anos, muito superior ao crescimento do varejo tradicional.
Com a promoção das compras online e o desenvolvimento acelerado da indústria de logística, o desenvolvimento repentino ainda atendeu às necessidades das operadoras de cumprir os padrões americanos.
Conforme mencionado acima, este campo ainda é um mercado em ascensão na área logístico-brasileiro, especialmente se compararmos o mercado de apartamentos, galpões industriais e logísticos com o mercado de escritórios.
Porém, este é um campo muito interessante e que cresceu muito nos últimos anos, mais precisamente a partir de 2005, embora esse modelo tenha se concretizado no país no final da década de 1990.
<H2> Galpões e condomínios utilizam tecnologia em sua estrutura
O maior uso da tecnologia deve tornar os condomínios mais conectados, mais ligados à indústria 4.0. Isso afeta diretamente a questão de projetos sustentáveis e de localização, o que torna esses fatores dentro do projeto como questão básica para a gestão.
Ao lado das exigências, os condomínios logísticos também têm apresentado várias novidades.
Os projetos que envolvem galpões e condomínios logísticos estão sempre a seguir a vanguarda de tecnologias construtivas e dentro das tendências do conceito indústria 4.0, implementando conceitos inovadores tanto na parte do galpão, quanto na parte condominial.
H3: Tendência para a engenharia
Devido à forte demanda, o setor já enfrenta escassez de terrenos, o que pode levar à retirada de projetos de consumo.
Por outro lado, projetos de infraestrutura como o anel viário de São Paulo e o Arco Metropolitano do Rio de Janeiro agregam valor aos terrenos do entorno.
Os consumidores estão comprando cada vez mais, o que exige novos locais de armazenamento e produção, e novos projetos de engenharia para a construção desses locais de armazenamento estão sendo introduzidos no mercado.
Nesta nova realidade logística, os projetos de infraestrutura logística privada precisam ser otimizados por excelentes gestores, totalmente treinados para utilizar métodos da engenharia para construir boas estruturas para galpões e condomínios logísticos.
No final, isso atrai mais crescimento em dois setores: o e-commerce (de grandes e pequenos negócios) e o setor de armazenagem logística.